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domingo, 31 de agosto de 2014

CONTER denuncia ao STF que decisão liminar na ADPF 151 não tem sido cumprida

O Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) protocolou, nos autos da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 151, mais de 300 contracheques enviados por profissionais do Brasil inteiro para mostrar que tanto o setor público quanto o setor privado não cumprem a decisão da Corte e definem os salários profissionais como bem entendem, bem abaixo do piso nacional e, na maioria dos casos, sem o adicional de 40% por insalubridade.
Segundo a presidenta do CONTER Valdelice Teodoro, os documentos foram oferecidos em sigilo, para proteger a identidade dos técnicos e tecnólogos em Radiologia que tiveram a coragem de expor sua condição. Entretanto, as empresas que descumprem a legislação federal foram devidamente identificadas, para que fique claro o cenário salarial brasileiro. “Nas mensagens que recebemos, as pessoas manifestavam medo, pediam sigilo para evitar perseguição ou demissão. Nós respeitamos o embargo, mas não vai ficar por menos. Com a estratégia correta, vamos intensificar nossa fiscalização justamente nessas instituições que não respeitam o direito do trabalhador”, enfatiza.
Andamento do processo
A ADPF 151 foi protocolada em novembro de 2008, pela Confederação Nacional de Saúde (CNS). O pedido de liminar nela formulado foi colocado em julgamento no Plenário do STF em 1º de dezembro de 2010. Na oportunidade, após o relator, ministro Joaquim Barbosa, indeferir o pedido e o ministro Marco Aurélio se pronunciar pelo seu deferimento, o ministro Gilmar Mendes pediu vista.
Neste meio tempo, a presidenta do CONTER Valdelice Teodoro teve uma audiência com o ministro Marco Aurélio Mello para tentar sanar a divergência, mas não teve sucesso.
Ao trazer, em 2 de fevereiro de 2011, a matéria de volta ao plenário, o ministro Gilmar Mendes propôs a concessão de liminar parcial, que foi aceita pela maioria dos ministros presentes à sessão. Em seu voto, ele considerou o fato de que a lei questionada (Lei 7.394/1985) já estava em vigor há 26 anos.
Até o desfecho do julgamento, Mendes propôs uma solução alternativa aceita pela maioria: o salário da categoria seria fixado em valor monetário da época da publicação do acórdão e deixava de ser vinculado ao mínimo. Daí, seria reajustado anualmente, de acordo com os critérios gerais para reajuste salarial. Essa regra valeria até o advento de nova lei federal, convenção ou acordo coletivo da categoria com seus empregadores, ou, ainda, pela fixação em lei estadual, dentro dos critérios estabelecidos pela LC 103/2000.
O ministro Joaquim Barbosa, um dos três votos vencidos, manteve sua decisão pelo indeferimento do pedido de liminar, defendendo uma consulta ampla às categorias profissional e patronal envolvidas.
Segundo ele, a decisão da Suprema Corte em sede de liminar “é temerária” e atende mais aos interesses dos empregadores. Também a ministra Ellen Gracie, que acompanhou o voto do relator, manifestou sua opção pela decisão do litígio apenas no seu julgamento de mérito.
Neste ponto, contudo, para continuar a entender o paradigma social, é necessário antes compreender os caminhos que nos trouxeram a essa condição sui generis e prospectar quais são as saídas possíveis para reequilibrar as relações de trabalho. Pois bem, até 5 de maio de 2011, o piso salarial dos profissionais das técnicas radiológicas era indexado ao salário mínimo. A cada reajuste anunciado pela Presidência da República, na mesma medida, os vencimentos dos técnicos e tecnólogos em Radiologia eram atualizados. Isso acontecia por força do Artigo 16 da Lei n.º 7.394/85, que diz:
O salário mínimo dos profissionais que executam as técnicas definidas no Art. 1º desta Lei será equivalente a 2 (dois) salários mínimos profissionais da região, incidindo sobre esses vencimentos 40% (quarenta por cento) de risco de vida e insalubridade.
Entretanto, por força de decisão liminar proferida pelo STF no julgamento da medida cautelar interposta pela Confederação Nacional de Saúde (CNS) na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 151, a lógica desse cálculo mudou a partir do dia 6 de maio, data da publicação do acórdão. Por maioria, a Corte decidiu que os salários profissionais não mais seriam reajustados de acordo com o salário mínimo.
Para evitar o estado de anomia (ausência de lei disciplinando a matéria) e garantir um reajuste básico para a categoria até o desfecho do julgamento, os ministros do STF também decidiram que o salário dos profissionais das técnicas radiológicas seria convertido em valor monetário naquela data e, partir de então, sofreria reajuste anual de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE).
Vale ressaltar que a base de cálculo só se aplicaria aos casos em que não houvesse convenção ou acordo coletivo fechado por entidade representativa da categoria.
O que espera o CONTER
Os técnicos e tecnólogos em Radiologia esperam pelo desprovimento da ADPF 151. “Em face da desconsideração de todos esses aspectos, reitero a necessidade de concluir o julgamento da ADPF 151, para acabar com a insegurança jurídica e com a inversão de valores que assolam a vida de todas as pessoas que dependem de uma solução pacífica para o processo”, finaliza Valdelice Teodoro.
Vale frisar que, quando a Confederação Nacional de Saúde (CNS) entrou com o processo para tornar nulos os efeitos do Artigo 16 da lei n.º 7.394/85, o fez sob a justificativa de que os salários dos técnicos e tecnólogos em Radiologia estariam inviabilizando a prestação dos serviços radiológicos. Na verdade, isso não corresponde à realidade.
“Podemos afirmar com absoluta convicção que o custo dos salários dos profissionais de baixa e média complexidade que estamos a tratar não influenciam, praticamente em nada, o orçamento de um serviço de Radiologia, independente do seu tamanho. Os outros custos fixos e, principalmente, a média de lucro dos proprietários e médicos, faz parecer piada o rendimento daqueles que executam as técnicas que permitem a realização dos exames radiológicos”, considera Valdelice Teodoro.
Calamidade pública
O processo de deterioração da saúde pública brasileira, sem dúvidas, tem como seu principal agravante a desvalorização e falta de reconhecimento dos profissionais que compõem as equipes multiprofissionais de saúde. Esses trabalhadores desempenham um importante papel social para o país, mas são continuamente abalados pela exploração.
De salários defasados à falta de infraestrutura básica para trabalhar, os servidores do Sistema Único de Saúde (SUS) e, também, os profissionais do setor privado encaram tudo quanto há de dificuldade no dia a dia de trabalho. Além disso, lidam com a fúria do povo, que não tem acesso aos verdadeiros responsáveis pelo colapso do sistema e acabam descontando em quem está na linha de frente, sofrendo as consequências diretas do processo de sucateamento do serviço.
Não bastasse o sufocamento cotidiano, os profissionais das técnicas radiológicas enfrentam mais um agravante. Embora a categoria tenha um piso salarial assegurado em caráter liminar pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos autos da ADPF 151, a maioria dos técnicos e tecnólogos em Radiologia brasileiros recebe menos do que deveria. Pior, não recebem o adicional por insalubridade máxima (40% sobre o salário) a que têm direito e, nos casos mais expressivos, recebem salário mínimo mesmo, sem qualquer benefício inerente à complexidade do trabalho que desenvolvem. Isso resta claro nos contracheques ora anexados ao processo.
Certamente, a ADPF 151 é uma ação judicial que denota as próprias relações de poder na área da saúde. É uma demonstração clara de como a busca obstinada pelo lucro pode ser predatória e levar a entendimentos que ferem o interesse público.
A maioria dos profissionais que entraram em contato com o CONTER para denunciar a realidade salarial pediram absoluto sigilo dos dados, pois têm medo de sofrer retaliação ou processo de demissão por conta da denúncia. Uma situação que demonstra o clima de coronelismo ainda instalado nos serviços de saúde, tanto público quanto privados.  
A situação instalada precariza as relações de trabalho e promove a falta de qualidade dos serviços radiológicos. Sem remuneração adequada, a prestação do serviço fica comprometida, bem como o desenvolvimento humano do profissional que acaba alocado em situação de miséria.

Fonte: CONTER

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Presidente da SRPE convida profissionais das técnicas radiológicas

Prezados Técnicos/Tecnólogos em Radiologia,
É com imensa satisfação que em nome da Sociedade de Radiologia de Pernambuco (SRPE) e da Comissão Organizadora do evento, vimos convidá-los para participar do Curso de Atualização para Técnicos/Tecnólogos em Radiologia, da XVII Jornada Pernambucana de Radiologia, que será realizado no dia 20 de setembro de 2014 no Hotel Armação em Porto de Galinha-PE
A Diretoria desta Sociedade vem trabalhando intensamente, empenhada na organização deste evento a fim de torná-lo um grande sucesso.
Nossa intenção é oferecer a todos vocês o que há de mais atual do ponto de vista científico, contando com renomados palestrantes.
O Curso de atualização para Técnicos/Tecnólogos em Radiologia será também uma ótima oportunidade para nos confraternizar em um ambiente extremamente agradável.
Contamos com a presença de todos!
Atenciosamente,
Paulo Borba Filho
Presidente da SRPE

Fonte: Radiologia In Foco

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Governo de Pernambuco anuncia concurso com 1.905 vagas para profissionais de saúde

O Governo do Estado publicou, nesta terça-feira (26/08), edital do concurso público para contratação de profissionais de saúde de diversas áreas. Ao todo, o certame vai oferecer 1.905 vagas para hospitais da rede estadual de saúde, sendo 11 da Região Metropolitana do Recife (RMR) e 10 do Interior do Estado. As inscrições começam nesta quarta-feira (27/08) e seguem até o dia 25 de setembro, exclusivamente pelo portal do IAUPE/CONUPE (www.upenet.com.br). 
O edital está publicado na página 9 do Diário Oficial (www.cepe.com.br) e também está disponível para download no final deste texto. A previsão é que a relação final dos aprovados seja divulgada até o final de dezembro.
“O último concurso voltado para profissionais de saúde para a rede estadual foi realizado em 2004. Assim, esse novo certame será fundamental para preenchimento de lacunas de profissionais que se aposentaram ou pediram exoneração, ampliando e garantindo o acesso regionalizado da população aos serviços de saúde, principalmente em áreas consideradas estratégicas, como assistência obstétrica e terapia intensiva, já que o concurso inova na definição de vagas para profissionais especialistas nestas áreas”, explica a Secretária de Saúde Ana Maria Albuquerque.
Do total de vagas, 821 são para o cargo de Analista em Saúde, divididos nas seguintes funções: Assistente Social (43 vagas); Biomédico (13 vagas); Cirurgião Dentista (24 vagas); Cirurgião Dentista com especialidade em cirurgia buco-maxilo-facial (04 vagas); Enfermeiro Assistencial (253 vagas); Enfermeiro Obstetra (77 vagas); Enfermeiro Uteísta (56 vagas); Farmacêutico diarista (41 vagas); Farmacêutico (59 vagas); Fisioterapeuta Motor (18 vagas); Fisioterapeuta Respiratório (38 vagas); Fonoaudiólogo (42 vagas); Nutricionista (66 vagas); Psicólogo (53 vagas); e Terapeuta Ocupacional (34 vagas). As outras 1.084 vagas são para o cargo de Assistente em Saúde. As vagas são para profissionais plantonistas, a exceção das vagas para Analista em Saúde função farmacêutico diarista.
Para qualificar os serviços e garantir a assistência especializada aos usuários do SUS, os profissionais de enfermagem e fisioterapia serão lotados por área de especialidade, reforçando o perfil de cada unidade hospitalar de maneira regionalizada. Para a distribuição das vagas, foram analisadas as necessidades e o perfil de cada serviço. 
Os cargos de Analista em Saúde receberão um vencimento de R$ 1.518,38 com gratificação de plantão no valor de R$ 798,60. As exceções são o cargo de Analista em Saúde na função de Cirurgião Dentista com especialidade em cirurgia buco-maxilo-facial, que terá vencimento de R$ 4.599,02, com gratificação de plantão de R$ 2.915,72 e o cargo de Analista de Saúde função cirurgião-dentista que receberá gratificação de plantão no valor de R$ 2.134,00. Já os Assistentes em Saúde receberão vencimentos de R$ 724,13, com gratificação de plantão de R$ 261,35.
Assim como no último concurso para médicos, realizado pela SES, em 2013, as vagas serão preenchidas por Gerências Regionais de Saúde (Geres). Ou seja, no ato da inscrição, o profissional já poderá escolher a Região do Estado em que irá atuar. O maior número de vagas será para a I Geres, com sede em Recife (1.078), que conta com os hospitais Barão de Lucena, Restauração, Agamenon Magalhães, Getúlio Vargas, Otávio de Freitas; Geral de Areias; Correia Picanço; Ulysses Pernambucano; Policlínica Jaboatão-Prazeres; Alcides Codeceira, em Igarassu; e Sanatório Padre Manoel, em Paulista.
Os profissionais serão lotados ainda no Hospital Regional José Fernandes Salsa, em Limoeiro (II Geres); Hospital Colônia Vicente Gomes de Matos, em Barreiros (III Geres); Hospital Jesus Nazareno e Hospital Regional do Agreste, em Caruaru (IV Geres); Hospital Dom Moura, em Garanhuns (V Geres); Hospital Regional Ruy de Barros Correia, em Arcoverde (VI Geres); Hospital Regional Inácio de Sá, em Salgueiro (VII Geres); Hospital Regional Emília Câmara, em Afogados da Ingazeira (X Geres); Hospital Prof. Agamenon Magalhães, em Serra Talhada (XI Geres), e Hospital Belarmino Correia, em Goiana (XII Geres). 
Clique AQUI e baixe o edital
Fonte: SES/PE

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Médicos retiram feto de corpo de mulher 36 anos após gravidez na Índia

À esquerda, imagem de exame mostra massa encontrada no abdômen de uma mulher na China. Ela estava com um feto morto em seu corpo há 36 anos; à direita, foto mostra montagem do esqueleto do feto encontrado (Foto: Dept of Surgery/N K P Salve Institute of Medical Sciences/AFP)
Médicos indianos removeram o esqueleto de um feto que estava dentro do corpo de uma mulher há 36 anos. A mulher, atualmente com 60 anos, ficou grávida quando tinha 24 anos. Entretanto, foi uma gravidez ectópica (fora do útero), e o bebê acabou morrendo, disse um dos médicos à AFP.
Na época, a mulher, que é de uma área rural pobre no centro da Índia, ficou aterrorizada com a ideia de fazer uma cirurgia para retirar o feto, e apenas buscou medicação para dor em uma clínica local.
A dor passou, mas acabou voltando anos depois, forçando a mulher a procurar ajuda médica em um hospital.
“Ela chegou reclamando de dor no abdômen”, disse o médico Murtaza Akhtar, chefe da área de cirurgia do Instituto de Ciências Médicas Salve, em Nagpur.
Os médicos sentiram um nódulo em sua barriga e temeram que fosse um câncer. Mas os exames mostraram a presença de uma massa calcificada. Os médicos contaram inicialmente eles não souberam identificar do que se tratava. “Era um esqueleto encapsulado em um saco calcificado”, disse o médico.
A mulher passou por uma cirurgia para a retirada da massa, que estava alojada entre o útero, os intestinos e a bexiga da paciente. “Ela ficou chocada ao descobrir o que tinha acontecido. Mas agora está bem e se recuperando”, disse Akhtar.
A equipe fez buscas na literatura médica e encontrou outro caso semelhante na Bélgica – no qual uma mulher ficou com um feto no abdômen por 18 anos após uma gravidez ectópica.

Fonte: G1

domingo, 24 de agosto de 2014

Curso para Técnico e Tecnólogo na XVII Jornada Pernambucana de Radiologia.

A Sociedade de Radiologia de Pernambuco (SRPE) realizará nos dias 19 e 20 de setembro próximo, no Hotel Armação, em Porto de Galinhas/PE, a XVII Jornada Pernambucana de Radiologia e XXIV Curso de Diagnóstico por Imagem da Mama.
O evento já faz parte do calendário oficial da entidade que tem se dedicado ao longo dos anos, ao aprimoramento científico para garantir qualidade à formação profissional.
O presidente, Dr. Paulo Borba Filho, juntamente com toda a diretoria da SRPE, tem se empenhado para oferecer aos participantes, o que tem de mais atual no campo da radiologia médica, e para isso convidou palestrantes renomados nacionalmente para garantir que a Jornada seja um sucesso.
No sábado (20/9), a organização do evento, oferecer aos profissionais das técnicas radiológicas o CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA TÉCNICOS E TECNÓLOGOS EM RADIOLOGIA, onde será aborda temas como: Legislação em Radiologia, Imaginologia da Mama, Exames Contrastados, Protocolos Especiais em TC e RM e outros.
As inscrições deverão ser efetuadas através da ficha, preenchida individualmente, e em letra de forma. Clique AQUI para baixar e preencher a ficha, seguindo as instruções que constam na mesma. O valor da inscrição é R$ 180 reais.
Confira a Programação abaixo clicando na imagem para ampliar.
Fonte: Radiologia In Foco

terça-feira, 19 de agosto de 2014

CFM: 93% dos brasileiros estão insatisfeitos com saúde pública e privada

Os serviços públicos e privados de saúde no Brasil são considerados regulares, ruins ou péssimos por 93% da população. É o que indica pesquisa do Instituto Datafolha feita a pedido do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Paulista de Medicina (APM). Para o CFM, os dados apontam insatisfação dos brasileiros com os serviços. O levantamento mostra que os principais problemas enfrentados pelo setor incluem filas de espera, falta de acesso aos serviços públicos e má gestão de recursos. De acordo com o estudo, a saúde é apontada como a área de maior importância para 87% dos brasileiros. Para 57%, o tema deve ser tratado como prioridade pelo governo federal.
A pesquisa foi feita entre os dias 3 e 10 de junho de 2014 e ouviu 2.418 homens e mulheres com idade mínima de 16 anos em todos os estados brasileiros. A margem de erro é 2 pontos percentuais.
Os dados revelam que, em relação ao Sistema Único de Saúde (SUS), os pontos mais críticos são os relacionados ao acesso e ao tempo de espera. Mais da metade dos entrevistados que buscaram atendimento na rede pública relataram ser difícil ou muito difícil conseguir o serviço pretendido - sobretudo cirurgias, atendimento domiciliar e procedimentos específicos como hemodiálise e quimioterapia.
Em relação à qualidade dos serviços, 70% dos que buscaram o SUS disseram estar insatisfeitos e atribuíram avaliações que variam de regular a péssimo. A percepção mais negativa está relacionada ao atendimento nas urgências, emergências e em pronto-socorros.
Entre os entrevistados, pelo menos 30% declararam estar aguardando ou ter alguém na família aguardando a marcação ou a realização de algum procedimento na rede pública. Mesmo entre os que têm plano de saúde, 22% aguardam algum tipo de atendimento no SUS.
Os dados mostram que duas em cada dez pessoas ouvidas conseguiram ser atendidas no prazo de um mês, enquanto 29% aguarda há mais de seis meses para ter a demanda atendida. O grupo que passa mais tempo aguardando atendimento do SUS são as mulheres com idade entre 25 e 55 anos, que concluíram o ensino fundamental e residem na Região Sudeste.
O presidente do CFM, Roberto Luiz d'Avila, avaliou que o resultado apontado pela pesquisa é de insatisfação com a saúde como um todo. "As respostas estão aí para serem analisadas", disse. "Não somos nós, médicos, que continuamos a dizer que a insatisfação é muito grande. No nosso meio, temos certeza absoluta de que esse atendimento é insatisfatório. E eu diria mais: é prejudicial", completou.
Já o vice-presidente do conselho, Carlos Vital, classificou as dificuldades enfrentadas pelo setor como crônicas. "Vivemos uma fase de agonização desse problema nos últimos 12 anos", disse. "Orçamento e administração são os principais problemas. Não podemos continuar nessa espera. Vidas humanas se perdem nesse processo", concluiu.
Na pesquisa, os entrevistados avaliaram os serviços da saúde como um todo no país (público e privado) e do SUS.
O Ministério da Saúde informou que os recursos destinados à rede pública mais que triplicaram nos últimos 11 anos, passando de R$ 27,2 bilhões em 2003 para R$ 91,6 bilhões em 2014. Esses recursos, segundo a pasta, garantiram resultados como a cobertura de cerca de 60% da população pelas equipes de Saúde da Família, com ampliação do acesso a 50 milhões de brasileiros, atendidos pelos 14,4 mil médicos do Programa Mais Médicos; 75% da população com acesso ao Samu; mais de 90% da cobertura vacinal, incorporando todas as vacinas preconizadas pela Organização Mundial da Saúde; manutenção do maior sistema de transplante público do mundo, com 95% do total de transplantes realizados no SUS; e ampliação, desde 2011, de mais de 16 mil leitos do SUS em unidades mais próximas da casa do cidadão.
“Importante esclarecer que a gestão e o financiamento do SUS são compartilhados entre União, estados e municípios”, finalizou o ministério.

Fonte: Agência Brasil

Atividades radiológicas podem ser regulamentadas

Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei nº 3661/2012, que altera a lei que regulamenta o exercício da profissão de técnico e tecnólogo de Radiologia no Brasil, e cria a figura jurídica do universitário com a possibilidade de atuar na realização de exames de imagem, por ultrassom a ressonância magnética. 
A reivindicação, segundo o Conselho Federal de Técnicos em Radiologia, tem por meta corrigir uma distorção de origem, quando da regulamentação da profissão, e vai englobar os técnicos, tecnólogos em Radiologia e os biomédicos, criando uma carreira universitária que atenda às duas profissões, em face das evoluções tecnológicas e do desenvolvimento técnico das atividades. O pleito - consideram - é justo, pois os técnicos possuem um Conselho Federal de Técnicos e Tecnólogos, algo incomum para uma carreira de nível médio. 
A grande mudança, que inteferirá diretamente na rotina do médico, vem a seguir. O projeto altera a lei de 1985 e permitirá que o Bacharel em Ciências Radiológicas atue nas seguintes áreas: radiologia convencional, imagenologia, radioterapia, mediicina nuclear, radiologia e irradiação industrial, radioinspeção de segurança. Grande parte dessas tarefas já é executada por eles na rotina dos serviços e hospitais, dendo suporte técnico, sua atribuição de direito.
De acordo com o Conselho Federal de Medicina, devidamente regulamentado e reconhecido, o exercício da ultrassonografia é um ato médico no Brasil. Deve ser exercido por profissional habilitado, formado em Medicina, com residência e especialização em Diagnóstico por Imagem, área de atuação, Ultrassonografia.
Consolidada no país, a cultura da ultrassonografia executada por médicos levou a especialidade a ser reconhecida mundialmente por sua qualidade e um reflexo desse reconhecimento é a própria realização do Mundial da especialidade no Brasil em 2013.
Dividindo opiniões
O projeto de lei tem dividido opiniões. Entre os argumentos estão a obrigatoriedade de formação em medicina e especialização do diagnóstico por imagem. Para o CONTER, entra a questão do desenvolvimento tecnológico dos equipamentos. Seria o fator humano essencial para o diangóstico mais preciso ou a tecnologia já superou essa barreira e pode susbtituir o olhar médico?

Fonte: Jornal Interação Diagnóstica

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Entendendo o Exame de Cintilografia Óssea


Fonte: Youtube

Uma aspirina por dia pode prevenir câncer, diz estudo

Os pesquisadores dizem que se cada cidadão britânico com mais de 50 anos tomasse um comprimido diariamente durante 10 anos, 122 mil mortes poderiam ser evitadas.
cientistas da universidade Queen Mary, de Londres, analisaram cerca de 200 estudos sobre prós e contras da aspirina para a pesquisa, publicada pela revista médica Annals of Oncology.
No entanto, o estudo alerta que o remédio também pode provocar sangramento interno.
Os casos de câncer de intestino, estômago e esôfago chegam a ser reduzidos entre 30% e 40% pelo uso diário da aspirina.
Também foram encontrados indícios de que a droga pode também diminuir os riscos provocadas por câncer de mama, de próstata e de pulmão.
O estudo descobriu que pacientes precisam tomar o remédio por pelo menos cinco anos para obter algum benefício.
O coordenador da pesquisa, Jack Cuzick, da universidade Queen Mary, aconselha maiores de 50 anos a tomarem uma pequena dose (75mg) de aspirina por dia por uma década.
Para cada mil pessoas com mais de 60 anos que ingerirem a droga durante 10 anos, os resultados uma década depois seriam:
  • 16 mortes a menos por câncer
  • uma morte a menos por ataque cardíaco
  • duas mortes a mais por sangramento interno
Efeitos colaterais
O próprio professor Cuzick vem tomando aspirina diariamente, e afirmou que os efeitos colaterais não podem ser ignorados.
"Ainda assim, parece ser a coisa mais importante a ser feita para prevenir câncer, atrás apenas de parar de fumar e reduzir a obesidade. E provavelmente seria muito mais fácil de se implementar."
Os benefícios inclusive parecem continuar mesmo depois de as pessoas terem parado de tomar aspirina, embora não se saiba ao certo por quanto tempo.
Como o risco de sangramento interno cresce de acordo com a idade do paciente, os médicos sugerem que não se tome a droga por mais de 10 anos.
Além disso, também existem dúvidas acerca dos benefícios de doses maiores.
Entre os efeitos colaterais conhecidos, estão sangramentos no estômago e no cérebro.
O estudo constatou que 122 mil vidas poderiam ser salvas na Grã-Bretanha se todas as pessoas entre 50 e 64 anos tomassem uma aspirina diariamente. No entanto, estima-se que outras 18 mil morreriam por efeitos colaterais.
Entre os pacientes mais pré-dispostos a sangramentos estão aqueles que tomam medicação anticoagulante, fumantes e consumidores frequentes de álcool.
Uma representante da organização não-governamental Cancer Research UK, Julie Sharp, alertou contra a recomendação prematura da aspirina.
"Antes que ela possa ser recomendada na prevenção do câncer, algumas questões importantes precisam ser respondidas e novos testes precisam ser desenvolvidos para descobrir que pacientes têm mais chances de sofrer efeitos colaterais", afirmou Sharp à BBC.
Fonte: BBC Brasil

Diagnóstico por imagem: como funciona? (Raios X, Tomografia, Ressonância Magnética, Ultrassom)



Fonte: Youtube

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Técnicos em Radiologia denunciam condições precárias de trabalho em Almeirim e Monte Dourado

Indignados com as péssimas condições de trabalho a que estão submetidos, os profissionais das técnicas radiológicas de Almeirim e Monte Dourado, distrito do município, constituíram provas irrefutáveis da situação de calamidade do setor de Radiologia, e prestaram queixa contra a prefeitura da cidade.
Veja as imagens do descaso, clique aqui
A denúncia foi encaminhada para a Promotora de Justiça Aline Janusa Teles Martins, que já tomou as devidas providências junto ao Ministério Público Estadual (MPE) e ao Secretário de Saúde do município. A partir de hoje, a Prefeitura terá de dez a quinze dias para regularizar a situação. Em caso de descumprimento, o processo judicial será retomado e novas medidas serão tomadas para se valer a lei.
A lista de irregularidades do Hospital Municipal de Almeirim não se resume ao baixo salário de R$763,34 que é oferecido aos profissionais. A ausência de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e de dosímetro, obrigatórios para o exercício da profissão, coadunam com a presença de ratos e instalações elétricas precárias, com risco de choque, o que acaba por ir contra a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 151 (ADPF 151), a Portaria ANVISA nº 453/98, a Lei n.º 7.394/85 e, por fim, contra o Decreto n.º 92.790/86. Em Monte Dourado, a situação é praticamente a mesma, com exceção dos ratos e das gambiarras elétricas.
A calamidade é tamanha que alguns funcionários foram diagnosticados com fungos na pele, como relata a Técnica em Radiologia Priscyla Medeiros. “Há alguns meses atrás, eu e um colega começamos a sentir coceiras. Começou no meu antebraço esquerdo, justamente na parte que fica de apoio na mesa de comando do Raio X, que usamos para anotar os dados do paciente”, relata. Além disso, a funcionária afirma que outras pessoas já reclamaram do mesmo problema após a consulta. “A mesa não funciona e temos que deitar o paciente direto no filme para a imagem ficar melhor”, explica. Diante desse cenário, Priscyla se uniu a outros sete técnicos do município e resolveu lutar pelos seus direitos.
Para o presidente do Conselho Regional de Técnicos em Radiologia da 14ª Região (CRTR Amapá/Pará), Valtênis Aguiar, a decisão de Priscyla é extremamente importante para que a classe se mobilize cada vez mais contra as ilegalidades. “Autuamos e fiscalizamos os locais na medida em que as denúncias surgem, mas, infelizmente, não podemos fazer sozinhos com que a lei se cumpra. Atitudes como essa dão mais força a nossa classe e mais respaldo na tomada das decisões por parte da justiça”, defende.
Histórico
A briga pela exigência dos direitos é antiga e dura mais de um ano. Em abril de 2013, foi encaminhado à Prefeitura um requerimento sobre a regularização do piso salarial. Na época, o departamento jurídico local alegou que o processo deveria partir da Câmara Municipal, pois haveria alteração na folha de pagamento dos técnicos. Diante do problema, o CRTR 14ª Região encaminhou ofício à Prefeitura Municipal de Almeirim referente à legislação, e nada foi respondido.
Após os primeiros desdobramentos da denúncia, a classe chegou a elaboração de um Projeto de Lei apresentado pelo vereador Pedro Damião, em que se fixa o piso salarial dos Técnicos em Radiologia e dá outras providências. Para a presidenta do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) Valdelice Teodoro, essas medidas dão forças para manter o controle jurisdicional da profissão. “Muitos empregadores alegam desconhecer a norma para descumpri-la. A partir do momento em que interiorizamos a legislação, essa desculpa passa a não caber mais”, frisa.
Agora, que as denúncias atingiram repercussão nacional, Priscyla espera poder trabalhar em condições melhores. “Desejo apenas que nossos direitos e dos pacientes sejam respeitados. Que nossa profissão seja respeitada aqui e em qualquer outro lugar, afinal, lei é lei”, finaliza.

Fonte: CONTER

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Ebola já matou 887 pessoas na África, diz OMS

Novo balanço da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta segunda-feira (4) aponta que a epidemia do vírus ebola na África Ocidental já matou 887 pessoas. Segundo a OMS, 1.603 casos foram confirmados até o dia 1º de agosto.
Os países afetados são Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria.
Segundo a OMS, o número de casos registrados na Nigéria subiu para quatro. Um deles é um médico que havia tratado um paciente infectado, segundo o Ministério da Saúde Local.
O médico havia participado do tratamento de Patrick Sawyer, que morreu em Lagos no mês passado após chegar ao país em um avião com origem na Libéria.
A vítima liberiana, Patrick Sawyer, trabalhava para o ministério das Finanças de seu país e tinha sido infectado por sua irmã antes de ir para Lagos via Lome, no Togo, para uma reunião de líderes africanos.
Visivelmente doente em sua chegada, foi imediatamente levado ao hospital First Consultants de Lagos, onde morreu em quarentena em 25 de julho.
Ajuda internacional
Instituições financeiras internacionais preparam pacotes de financiamento para Libéria, Serra Leoa e Guiné, países gravemente atingidos por um surto do vírus Ebola, disseram nesta segunda o presidente do Banco Africano de Desenvolvimento, Donald Kaberuka, e autoridades de outros bancos.
Kaberuka disse à Reuters que sua instituição vai desembolsar imediatamente um total de US$ 50 milhões destinados aos três países.
O Banco Mundial deve anunciar ainda nesta semana propostas semelhantes de financiamento, após a aprovação por sua diretoria, disseram autoridades bancárias.

Fonte: G1

domingo, 3 de agosto de 2014

XVII Jornada Pernambucana de Radiologia e XXIV Curso de Diagnóstico por Imagem da Mama

Este ano a Sociedade de Radiologia de Pernambuco (SRPE) realizará mais uma jornada, nos dias 19 e 20 de setembro de 2014, no Hotel Armação, em Porto de Galinhas. O presidente, Dr. Paulo Borba Filho juntamente com toda a diretoria da SRPE, estão organizando um evento científico de alto nível com renomados palestrantes nacionais.
Já estão confirmados os seguintes palestrantes: Andre Rosenfeld (SP), Cesar Araujo (BA), Décio Prando (SP), Giuseppe D’Ippolito (SP), Isabela Silva (BA), Leonardo Vedolin (RS), Manoel Rocha (SP), Maria Cristina Rizzi (SP), Pablo Picasso Coimbra (CE), Rodrigo Cerqueira Bonfim (AL), Ronaldo Lins (MG) e os pernambucanos Adonis Manzella, Adriano Hazin, Cláudia Fontan, Fátima Aragão, Fernando Gurgel, Glerystane Holanda, Pedro Pires e Ronaldo Lessa. As aulas serão distribuídas em módulos de ultra-sonografia geral e em ginecologia-obstetrícia, medicina interna (tórax e abdome), neurorradiologia e musculoesquelético.

Juntamente com a Jornada Pernambucana, haverá o XXIV Curso de Diagnóstico por Imagem da Mama, coordenado pela Dra Norma Maranhão com a participação dos professores Luciano Chala, Radiá Santos e Su Jin Kim. Será realizado ainda o curso AVR (Assistência à Vida em Radiologia), como evento pré-congresso, no dia 18 de setembro de 2014.
Fonte: SRPE

Técnicos e Tecnólogos em Radiologia sem acordo ou convenção coletiva têm direito a reajuste salarial no mês de maio

De acordo com decisão liminar do STF, a partir de 6 maio de 2014, o piso salarial dos profissionais das técnicas radiológicas sem convenção ou acordo coletivo passa a ser deR$ 1.301,25 (salário) + R$ 520,50 (adicional por insalubridade), somando um total de R$ 1.821,75. Em SP, RJ, PR, SC e RS os valores podem ser diferentes. Leia e entenda por quê
O processo de deterioração da saúde pública brasileira, sem dúvidas, tem como seu principal ingrediente a desvalorização e falta de reconhecimento dos profissionais que compõem as equipes multiprofissionais de saúde. Esses trabalhadores desempenham um importante papel social para o país, mas são continuamente abalados pela exploração.
De salários defasados à falta de infraestrutura básica para trabalhar, os servidores do Sistema Único de Saúde (SUS) e, também, os profissionais do setor privado encaram tudo quanto há de dificuldade no dia a dia de trabalho. Além disso, lidam com a fúria do povo, que não tem acesso aos verdadeiros responsáveis pelo colapso do sistema e acabam descontando em quem está na linha de frente, sofrendo as consequências diretas do processo de sucateamento do serviço.
Segundo a Federação Nacional de Técnicos e Tecnólogos em Radiologia (Fenattra), não bastasse esse sufocamento cotidiano, os profissionais das técnicas radiológicas enfrentam mais um agravante. Embora a categoria tenha um piso salarial assegurado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a maioria dos técnicos e tecnólogos em Radiologia brasileiros recebe menos do que deveria. Pior, não recebe o adicional por insalubridade máxima (40% sobre o salário)a que têm direito e, nos casos mais expressivos, recebem salário mínimo mesmo, sem qualquer benefício inerente à complexidade do trabalho que desenvolvem.
Para a presidenta do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) Valdelice Teodoro, essa situação precariza as relações de trabalho e promove a falta de qualidade dos serviços radiológicos. “Sem remuneração adequada, a prestação do serviço fica comprometida. É necessário dar ao profissional o retorno financeiro justo de seu trabalho, para que a atividade radiológica seja apropriada. A busca pelo lucro e pelo menor custo não faz bem à saúde pública, nem à privada”, argumenta.
Entenda a situação
Até 5 de maio de 2011, o piso salarial dos profissionais das técnicas radiológicas era indexado ao salário mínimo. A cada reajuste anunciado pela Presidência da República, na mesma medida, os vencimentos dos técnicos e tecnólogos em Radiologia eram atualizados. Isso acontecia por força do Artigo 16 da Lei n.º 7.394/85, que diz:
O salário mínimo dos profissionais que executam as técnicas definidas no Art. 1º desta Lei será equivalente a 2 (dois) salários mínimos profissionais da região, incidindo sobre esses vencimentos 40% (quarenta por cento) de risco de vida e insalubridade.
Leia AQUI na íntegra a matéria.

Fonte: CONTER

sábado, 2 de agosto de 2014

Projeto de Lei do deputado Zé Carlos do PT é destaque no Conselho Nacional de Radiologia

Embora os direitos e deveres dos profissionais das técnicas radiológicas estejam consolidados e claramente discriminados na Lei n.º 7.394/85 e no Decreto n.º 92.790/86, muitos empregadores, estados e municípios ignoram a legislação federal e regulam, por meio de instrumentos locais, a remuneração e a carga de trabalho dos técnicos e tecnólogos em Radiologia.
Para combater esse tipo de situação, o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) tem motivado e articulado as entidades representativas e deputados estaduais a apresentarem projetos de lei em nível estadual, para ratificar o que está expresso em nível nacional. Desta forma, espera-se diminuir a distância entre o que está no papel e o que acontece na prática, principalmente, no interior.
Felizmente, mais um estado avançou neste sentido. Na numa sessão da Câmara Legislativa do Maranhão, o deputado Zé Carlos apresentou o Projeto de Lei n.º 139/14, que dispõe sobre a carga de trabalho e a remuneração mínima de todos os profissionais das técnicas radiológicas maranhenses.
Segundo o presidente do Conselho Regional de Técnicos em Radiologia da 17ª Região, Wellington Miranda Carvalho, a aprovação da matéria é o instrumento que falta para melhorar a realidade. “Hoje, temos milhares de profissionais no estado submetidos a remunerações injustas e expostos a péssimas condições de trabalho. Com um instrumento legal desse porte, podemos começar a combater essas situações e sonhar com um futuro melhor para todos”, destaca.
O projeto de lei maranhense, além de disciplinar a carga horária, fixa uma remuneração básica e deixa regras claras para disciplinar o reajuste, inclusive, caso não tenha convenção coletiva.
De acordo com a presidenta do CONTER Valdelice Teodoro, essas medidas são substanciais para manter o controle jurisdicional da profissão. “Muitos empregadores alegam desconhecer a norma para descumpri-la. A partir do momento que interiorizamos a legislação, essa desculpa passa a não caber mais. Quatro estados já avançaram com essas propostas, agora é a vez do Maranhão. Que sirva de exemplo” finaliza.
Para ver a íntegra do Projeto de Lei, clique aqui.

Fonte: Blog do João de Souza

CONTER vai criar registro profissional para estagiários

Os estudantes das técnicas radiológicas, durante o estágio curricular obrigatório, só podem atuar sob supervisão de um profissional formado e competente para orientar a atividade e proteger o aprendiz dos efeitos biológicos das radiações ionizantes.
Entretanto, principalmente no setor privado, existem empresários que absorvem essa massa de trabalho e a coloca para atuar diretamente na execução de exames, de forma totalmente irresponsável e com o mero objetivo de maximizar lucros. Isso coloca em risco tanto os estudantes quanto os pacientes, que podem acabar expostos indevidamente.
Para combater esse tipo de situação, a diretoria executiva do Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) sugeriu a criação de um registro profissional provisório para os estagiários. A proposta foi aprovada, por unanimidade, pelo 6º Corpo de Conselheiros do Sistema CONTER/CRTRs.
Segundo a presidenta do CONTER Valdelice Teodoro, a medida vai facilitar o controle de quem atua no mercado. “Para os fiscais, mesmo diante de tantas denúncias, é difícil realizar o flagrante de um estagiário que esteja atuando como profissional formado, pois os infratores se articulam rapidamente e desfazem a situação dentro da instituição com facilidade. Com a instituição do registro profissional do aprendiz, teremos mais um elemento para cruzar informações, checar a rotina de trabalho e configurar o exercício ilegal, quando for o caso”, sugere.
De acordo com a supervisora nacional de fiscalização, Luciene Prado, essa realidade ficou ainda mais evidente a partir da realização dos mutirões de fiscalização. “Nos últimos dois anos, o conselho federal realizou ações estratégicas em cinco estados. Em todos eles, os profissionais reclamaram que estagiários estavam ocupando o lugar de profissionais formados. Conseguimos constatar alguns casos, mas é muito difícil realizar o flagrante. Com a obrigatoriedade do registro, nosso trabalho vai se tornar mais racional”, alega.
A emissão dos registros profissionais para estagiários não vai ter custo para o aluno, vai ser bancado exclusivamente pelo Sistema CONTER/CRTRs. O projeto segue para a assessoria educacional, para a emissão de parecer. A execução da medida será disciplinada por meio de resolução e instrução normativa, ainda no segundo semestre de 2014.
Os pacientes também têm uma responsabilidade importante neste processo. Antes de se submeter a qualquer exame radiológico, todos devem procurar saber se o profissional que realiza o atendimento tem formação compatível e registro profissional no conselho de classe.
Nova identidade profissional
O departamento de comunicação do CONTER está desenvolvendo um novo modelo de registro profissional para os técnicos e tecnólogos em Radiologia formados, algo mais moderno e com o tamanho da carteira nacional de habilitação, por exemplo. “Acompanhamos a opinião dos nossos profissionais nas redes sociais e notamos que existem reclamações justas sobre o modelo atual. A identidade profissional é grande e tem um leiaute um pouco antigo. Vamos elaborar uma nova proposta, moderna e com um formato mais anatômico. Até 2015, vamos pacificar esse assunto completamente”, finaliza Valdelice Teodoro.

Fonte: CONTER

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Sistema FUJIFILM Aspire Cristalle Mamografia Digital com maior conforto, imagem FDA Limpa

FUJIFILM recebeu FDA 510 (k) para seu sistema de mamografia digital Aspire Cristalle, que a empresa apregoa ter sido projetado para melhorar o conforto do paciente e reduzindo o tempo de diagnóstico. O sistema apresenta um design de pixel do detector "padrão hexagonal", que foi desenvolvido para melhorar a resolução da imagem final durante a utilização de uma dose de radiação mais baixa. A exposição automática e controles de contraste, junto com algoritmos de processamento de imagem da empresa, ajudam a criar uma imagem atento para anatomia única de cada mulher.
O dispositivo também utiliza da FUJIFILM patenteado Comfort Paddle que contornos à forma única de cada mama, graças ao seu material flexível e um 4-way pivô. Novos apertos e preenchimento foram projetados para melhorar ainda mais o conforto.

Fonte: Medgadget