O ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu no dia 20 último, o Comando Nacional de Greve da Fasubra. O ministro reafirmou o seu papel de mediador e prometeu “interceder junto ao Ministério de Planejamento, para que se crie uma agenda de negociação com início, meio e fim, dentro do prazo que garanta a inclusão no orçamento de 2012, dos recursos necessários para o resultado do acordo construído na mesa”. E completou que espera que isso seja considerado para interrupção da greve da categoria iniciada em várias instituições desde 6 de junho, e que hoje (24/06) já alcança 47 universidades federais.
Embora reconheça a importância dessa reunião com o ministro da Educação, o Comando Nacional de Greve - CNG considera necessária uma resposta do Ministério do Planejamento - que de fato é quem negocia. Após o secretário de Recursos Humanos, Duvanier Paiva Ferreira, cancelar a reunião que teria com a Fasubra no dia 7 de junho, o Comando Nacional de Greve enviou um documento ao Ministério do Planejamento solicitando nova reunião. Contudo, até o momento não obteve resposta.
O Comando Nacional de Greve considera necessário que se apresente garantias formais e recursos no orçamento para que seja avaliado pelos comandos locais de greve. Neste sentido, o Comando Nacional “mantém a greve, bem como as ações desenvolvidas nacionalmente, e continuará cobrando do governo a abertura de negociações”.
"Quais as garantias que nós teríamos em suspender a greve? Nenhuma, por isso que temos de continuar a mobilização para que o governo apresente propostas convincentes".
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