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sábado, 12 de novembro de 2011

RM mostra um cérebro de uma mulher se masturbando


A massa encefálica acima é de Kayt Sukel, repórter da revista New Scientist que teve o cérebro escaneado por uma ressonância magnética enquanto se masturbava até obter um orgasmo. O exame fez parte de um estudo conduzido por Barry Komisaruk, da Universidade de Rutgers, cujo tema da pesquisa é justamente esse: saber as respostas cerebrais durante a obtenção do prazer até o seu ápice, especialmente das mulheres. Coisa boa de se ver!
As pesquisas de Komisaruk já começam a identificar padrões interessantes, como a existência de vários caminhos neurológicos do prazer no cérebro, e uma espécie de ativação de segunda consciência quando se está excitado (o que talvez explique porque principalmente homens tomam decisões imbecis quando usam a libido pra pensar).
Os motivos para uma pesquisa que parece tão trivial são bastante sérios: não se sabe muito sobre orgasmos, mesmo que eles sejam parte integrantes da existência humana. Entendê-los poderia melhorar nosso dia-a-dia (segundo o rechaçado e perseguido Wilhelm Reich, a repressão sexual é o maior mal da história humana, principalmente quando feita por motivos essencialmente políticos), e ainda ajudar no tratamento de várias doenças (é isso que diz a matéria, ao menos).
Outras razões são ainda mais importantes: estima-se que 25% das mulheres americanas têm dificuldades em atingir o orgasmo, enquanto entre 5% e 10% delas nunca sentiram um. E conhecer os caminhos químicos e cerebrais do orgasmo poderia ajudar no tratamento dessas questões.
Ao todo são mais de 30 áreas ativadas pelo cérebro durante o clímax, incluindo o córtex pré-frontal - especialmente nas mulheres - que é mais usado quando rola imaginação e fantasia durante o processo de obtenção do prazer. As poucas conclusões são ainda bem preliminares (sem trocadilhos), mas já mostram diferenças notáveis entre o orgasmo atingido com um parceiro e a masturbação, por exemplo.
Fonte: New Scientist

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