Resultados de
estudo conduzido pelo Medical Research Council (MRC), no Reino Unido,
evidenciam que a combinação de radioterapia com terapia hormonal aumenta de
maneira significativa a sobrevida de pacientes com câncer de próstata.

Ao fornecer radioterapia, além de terapia hormonal, os
pesquisadores descobriram que 74% dos homens ainda estavam vivos depois de sete
anos, em comparação com 66% dos que não receberam radioterapia. Os
pesquisadores também descobriram que aqueles que receberam radioterapia tinham
cerca de metade da probabilidade de morrer especificamente de câncer de
próstata.
O câncer de próstata é responsável por 10 mil óbitos no
Reino Unido a cada ano e é a segunda causa mais comum de morte por câncer em
homens, depois do câncer de pulmão. O ensaio foi realizado porque não se sabia
se a radioterapia ajudaria a esses homens a viver mais tempo e se reduziria
suas chances de morrer de câncer de próstata.
Matthew Sydes, cientista sênior da Unidade de Ensaios
Clínicos da MRC, disse: "Os resultados deste estudo são muito animadores.
Os efeitos colaterais da radioterapia são mínimos e estamos muito satisfeitos
que, através dos esforços combinados dos pacientes, médicos e pesquisadores em todo
o mundo, podemos estar confiantes quando os médicos recomendam a radioterapia
para seus pacientes. Mais pesquisa está em andamento para melhorar os
resultados para os pacientes com câncer de próstata".
Segundo o professor e co-autor no artigo Malcolm Mason,
da Cardiff University, a próxima etapa será a de assegurar que os resultados
deste estudo sejam transpostos para as recomendações de tratamento o mais
rápido possível.
O pesquisador principal, Padraig Warde, da Toronto
University Network, diz: "O estudo mostra que a combinação de radioterapia
e terapia hormonal melhora a sobrevida global em 23% em termos relativos e a
sobrevivência específica à doença em 43% em termos relativos, em comparação com
o tratamento com a terapia hormonal sozinho. Com base nesses resultados,
acreditamos que a adição da radioterapia para o plano de tratamento deveria
tornar-se parte da terapia padrão".
Fonte: ISaude
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